Começar a falar de Teorias da Tecnologia da Informação e da Comunicação sem retomar ao início de tudo, como foi retratado no filme “Piratas do Vale do Silício”. É como escrever o desenvolvimento do texto sem a introdução. A trajetória da revolução microeletrônica se deu no Sec. IX, em 1977 um grupo de universitários americanos, que não aceitavam a teoria da reprodução e buscavam cada vez mais novas formas e oportunidades na buscar e na transmissão do conhecimento. Esses jovens revolucionaram o mundo da digitalização, por meio de estudos e pesquisas incansáveis para decifrar os códigos binários e todas as formas de leitura e decodificação das máquinas numéricas. Até que conseguirem criar os protótipos dos microcomputadores e dos diversos programas unindo números, letras imagens. Experiências essas que levaram a construção do império Cibernético que temos até os dias de hoje, marcado pela rivalidade e concorrências em torno de um grande jogo de interesses. Promovendo a expansão da comunicação eletrônica através dos computadores que chegaram ao alcance de vários grupos de pessoas em diferentes países. Unidos em uma só rede de conexão, proporcionado o progresso e a modernização abrindo assim o caminho para globalização. Desde a invenção da escrita tipográfica, do telegrafo, do rádio e da televisão e também por meio da computação o mundo foi levado à busca de uma nova visão. O mundo real cada dia mais tem sido invadido pelo mundo virtual, onde tudo fica tão perto estando tudo tão longe. Não se pode mais dizer que o conhecimento está além do alcance. Distancia não existe entre o querer saber e o obter. Seja qual for o assunto os meios de comunicação nos traz diversas informações, algumas boas e outras ruins às vezes de origem cientifica e outras fictícia e em meio a esse turbilhão de informações ainda existem pessoas perdidas e confusas. Mas o que tudo isso tem a ver com os Pedagogos? Se tratando de busca e transmissão de conhecimento, estamos falando de educação, de formação de pessoas, de construção do individuo como cidadão. E em mundo cercado de modernização avaliamos a Cibercultura como uma ferramenta poderosa na formação do conhecimento das pessoas, onde as TICs pode se tornar uma arma perigosa ou simplesmente mal utilizada nesse processo ensino aprendizagem. Daí a necessidade de em pleno sec XX em 2010 assim como no passado, pessoas revolucionarias que não se conformam com a estagnação do saber, busquem aprender e conhecer novas formas de utilizar essas ferramentas da comunicação moderna. Que tal esses revolucionarios modernos serem nos Pedagogos. Pois de nada valerá implantar os novos recursos educacionais proposto pelo mundo Cibernético no meio academico, se os profissionais do ensino não estiverem capacitados para utilizar e ensinar a seus alunos a buscar corretamente esse novo caminho do conhecimento. É preciso não só saber usar as TICs mas, sobretudo usar as TICs para aprender.
Claudia V. Chalegre de Souza.
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