Há controversias...

Os textos COMUNICAÇÃO, MIDIA E TECNOLOGIA, de Joseph Straubhaar e Robert LaRose e O AMBIENTE COMUNICACIONAL CONTEMPORÂNEO de André Lemos, (2002) trazem opiniões e questionamentos sobre pontos positivos e negativos do "domínio dos meios de produção pelo público". Enquanto alguns estudiosos consideram que o impresso é a tecnologia de individualismo que se lê (só), em silêncio, para si, outros defendem que  "atualiza-se com o ciberespaço, o grande sonho enciclopédico de, em um único media, armazenar todo o conhedimento da humanidade, disponivel a todos". As críticas às tecnologias da informação e da comunicação, embora as vezes bastante radicais, tem suas razões. O fato é que como se encontram em alguns cliques informações de toda e qualquer natureza: publicitária, política, cientifícas, etc. para todo público fica dificil o controle das escolas e da própria familia sobre o que deve/pode ou não ser visto pelos seus filhos, alunos enfim.
Assim como toda novidade, as redes de relacionamento são bastante sedutoras e campeãs de acesso e interesse da juventude, que, com enorme ingenuidade lida com o perigo que é a troca de informações pessoais com o desconhecido e, portanto, atraente meio.
Porém, é inquestionável que a descentralização de conhecimentos, a homogeneidade e o individualismo da cultura do impresso que cede lugar à concectividade e à retribalização da sociedade, representa o avanço em direção a essa conexão que se realiza de forma planetária.
Desta forma, se sabemos que essas informações estão disponíveis através da internet, sem distinção de idade, classe social, cultura ou religiao, e que a escola é só mais um meio de acesso, devemos tentar utilizar, ao máximo, essa ferramenta positivamente como instrumento de construção e ampliação de oportunidades e conhecimento de informações no âmbito educacional.

LYZ FERREIRA COSTA