É notório que a cada vez mais as tecnologias estão presentes em nossas vidas, falamos não apenas no âmbito escolar, mas em todos os níveis. Elas estão por todas as partes, televisão, rádio, vídeo, internet, o fato é que cada dia nos dedicamos menos aos livros e jornais (materiais impressos).
Devido a importância dessas trocas de informações na maioria dos trabalhos, esse campo está crescendo cada vez mais, e os profissionais da informação são considerados maioria no mercado de trabalho.
Tudo que tem seu lado bom, tem seu lado ruim também, os autores atentam para o abuso das mídias e tecnologias que geram problemas como invasão de privacidade e liberdades.
Será que essas tecnologias nos dão realmente aquela segurança e satisfação profissional que tanto almejamos? O que nos deixa bem claro é que há uma disciparidade entre classes socias, não podemos falar de era digital onde em uma sala de aula a realidade brasileira fala mais alto. Que alunos são esses repletos de estímulos, que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias devastadas pelas drogas e destruídas pela violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das nossas escolas.
A verdade é que devemos sim, estimular nossos alunos a terem um conhecimento digital e não deixá-los à parte da atualidade, independente de sua condição social, mas também não devemos esquecer da importância dos chamados materiais impressos (livros, jornais, revistas, etc). Afinal, não só de parafernálias digitais se obtem o devido conhecimento.
Danielle Monteiro
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